Pecuária Aberdeen Angus

em campos nativos do Bioma Pampa

A atividade pecuária sustentável sobre campos nativos, de baixo impacto, fortalece a relação harmônica entre o produtor e a biodiversidade do bioma pampa. Localizado no sul do Brasil, cerca de dois terços do estado do Rio Grande do Sul, clima temperado, temperaturas medias entre 13 e 17 graus centígrados garante ao bioma características únicas. Uma delas é a presença de campos naturais e de gramíneas, com aproximadamente 400 espécies dessas plantas espalhadas pela região. A ocupação do pampa com a atividade pecuária iniciou com a chegada dos espanhóis e portugueses no século XVII onde a presença do gado inicia a base da economia gaúcha e também sua conservação. Nesse bioma há mais de 3 mil espécies vegetais muitas delas endêmicas, bem como várias espécies da fauna que dependem dos campos para a sua manutenção.

Na lista dos biomas mais ameaçados de extinção, valorar as formas de produção sustentável do pampa é um exemplo da gestão realizada pela estância Santa Maria & Isabella. O pampa é um termo de origem quíchua indígena da América do Sul, que significa região plana que se estende pelo Brasil, Argentina e Uruguai. A estância faz parte do programa ambiental internacional, Aliança Del Pastizal, que conserva 50% das terras com vegetação nativa e é chancelada no programa BPA/ Embrapa, Farsul, Senar, com a categoria prata por boas práticas animais. 

“A BPA refere-se a um conjunto de normas e de procedimentos a serem observados pelos produtores rurais, que além de tornar os sistemas de produção mais rentáveis e competitivos, asseguram também a oferta de alimentos seguros, oriundos de sistemas de produção sustentáveis”.

O manejo racional do gado Angus nasceu na Europa ainda no século XVI. A primeira legislação sobre o tema foi expressa em 1822, na Grã-Bretanha. Os benefícios são imediatos. São iniciativas simples que reduzem o estresse dos animais, evitam acidentes e aumentam a produtividade do rebanho. A Estância Santa Maria & Isabella utiliza touros Angus para reprodução dos rebanhos, garantindo qualidade genética e uma progênie dentro dos padrões da raça Angus. Touros marcados e com alta qualidade genética permitem a produção de terneiros diferenciados e valorizados no mercado internacional.

BOAS PRATICAS / EMBRAPA

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